Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Saudade dos aviões...


Colunista do jornal dos Barbalhos fazendo das tripas coração pra mostrar que o número de passageiros nos aeroportos, particularmente no de Belém, vem mantendo o ritmo dos bons tempos lulistas.

Caiu, meu caro, malgrado seu esforço retórico. Caiu, sim, o número de viajantes e o motivo é muito simples: a passagem subiu consideravelmente de preço e o poder aquisitivo da população despencou, depois das medidas tomadas pelo ilegítimo e larápio Michel Temer.

Pode até ter subido em míseros 0,8%, o volume de passageiros, em 2017, relacionando com 2016. No entanto, se compararmos com os anos anteriores, quando em qualquer horário do dia as filas eram quilométricas, é flagrante o declínio.

Pude constatar isso há cerca de 15 dias, quando meu voo vindo de São Paulo fez escala no Galeão e havia lugares vagos na aeronave. E quando esta decolou para Belém, mais acentos vagos havia, provavelmente em uma proporção de 10% a 15% dos disponíveis.

E isto vem ocorrendo sistematicamente desde o ano passado, depois de seguidos anos de aeronaves lotadas, seja pra ir ou pra voltar, não adiantando tentar manipular o leitor com numerologia que até a simples constatação visual desmente.

Enfim, todas essas medidas tomadas pelos golpistas contra conquistas sociais, bem como medidas específicas, do tipo cobrança obrigatória da taxa de bagagens, acabando com a franquia até 23kg, fez o movimento nos aeroportos cair. E a tendência é que caia ainda mais pela óbvia situação de penúria que levou os mais sarcásticos a criar um quase slogan, 'a classe média detestava encontrar pobres nos aeroportos. Agora os encontra nos terminais rodoviários'. É isso.

Nenhum comentário: