Os venezuelanos foram mais uma vez às urnas. E, mais uma vez, confirmaram o que já se delineava no voto da Assembleia Constituinte: a escolha pelo processo democrático, em um claro rechaço às táticas que vêm sendo utilizadas pela oposição para aprofundar as crises institucional e econômica no país.
O processo teve participação de 61% do eleitorado, o segundo maior da história para eleições regionais. O chavismo perdeu cinco estados, mas conquistou redutos históricos da oposição, como o estado de Miranda, governado por Henrique Capriles, uma das principais lideranças da oposição, e Lara, que era governado pelo ex-chavista Henry Falcón.
Como era de se esperar, a oposição (que ironicamente havia dito no dia anterior que reconheceria o resultado das eleições) se apressou em deslegitimar o resultado, e convocou uma nova onda de manifestações – como faz todas as vezes em que não gosta dos resultados das eleições. Nicolás Maduro, por sua vez, respondeu com um pedido de auditoria em 100% das urnas.
Os resultados dessas eleições deixam claro que queimar cidades e pessoas e depois sair pedindo votos é a própria definição da antipolítica. O que vimos ontem foi um voto de rechaço às sanções, ao Grupo de Lima, ao intervencionismo da OEA. A oposição colhe agora os frutos que plantou em mais de cem dias de protestos violentos. E o chavismo mostra, mais uma vez, seu compromisso com a alternância de poder.
Já podemos esperar o óbvio: que a MUD volte a pedir ainda mais sanções e siga instigando os ataques internacionais contra Maduro e contra o povo venezuelano. Mas agora ficou mais claro do que nunca que eles são mais queridos aqui em Washington do que na própria Venezuela.
O processo teve participação de 61% do eleitorado, o segundo maior da história para eleições regionais. O chavismo perdeu cinco estados, mas conquistou redutos históricos da oposição, como o estado de Miranda, governado por Henrique Capriles, uma das principais lideranças da oposição, e Lara, que era governado pelo ex-chavista Henry Falcón.
Como era de se esperar, a oposição (que ironicamente havia dito no dia anterior que reconheceria o resultado das eleições) se apressou em deslegitimar o resultado, e convocou uma nova onda de manifestações – como faz todas as vezes em que não gosta dos resultados das eleições. Nicolás Maduro, por sua vez, respondeu com um pedido de auditoria em 100% das urnas.
Os resultados dessas eleições deixam claro que queimar cidades e pessoas e depois sair pedindo votos é a própria definição da antipolítica. O que vimos ontem foi um voto de rechaço às sanções, ao Grupo de Lima, ao intervencionismo da OEA. A oposição colhe agora os frutos que plantou em mais de cem dias de protestos violentos. E o chavismo mostra, mais uma vez, seu compromisso com a alternância de poder.
Já podemos esperar o óbvio: que a MUD volte a pedir ainda mais sanções e siga instigando os ataques internacionais contra Maduro e contra o povo venezuelano. Mas agora ficou mais claro do que nunca que eles são mais queridos aqui em Washington do que na própria Venezuela.
(Aline Piva/ Nocaute)
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