Em tempos de Robin Hood às avessas, ficamos sabendo que Simão Lorota alugará aquele prédio lá no Entroncamento, onde funcionou a A.C. Simões, para instalar a SEDUC.
Segundo a justificativa, o prédio da Secretaria de Educação necessita de "reforma radical". Seja lá o que isto signifique, sabendo-se apenas ser prenúncio de gasto de muita grana, conforme atestam os antecedentes.
Tanto quanto o da AC Simões, ressalte-se, também há muito abandonado e necessitando de "reforma radical" a um custo semelhante a fim de abrigar os fugitivos das agruras montenegrinas impostas por Zenaldudu.
Como o contrato de reforma é por dois anos, calcula-se que esse gasto chegará perto da casa do R$1 bilhão. Isto se for adotado um ritmo diferente do que nos acostumamos a ver nas obras loróticas, sempre concluídas no triplo do prazo previsto, quando o são.
Fico pensando no espanto da sofrida classe dos profissionais de educação, que quase mensalmente deparam-se com mais uma tunga em seus ganhos, sempre sob a famigerada desculpa que os recursos são parcos para respeitar seus direitos e ganhos.
Ironicamente, os trabalhadores da secretaria mais vilipendiada pela incúria de um governo irresponsável será abrigada no prédio cujo dono tinha como slogan em sua empresa, "...de Armando Português, o único que divide o lucro com o freguês". Aí está uma das razões porque Simão pode ser classificado como um anti-Robin Hood puríssimo.
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