Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pascal, Temer, a PF e o moralismo tosco da república golpista


A Polícia Federal pôs-se ao fresco a jato, assim que o golpismo temerário cortou verbas da instituição atingindo em cheio o braço armado da 'República de Curitiba', voltando a trupe de justiceiros a cumprir expediente atrás de uma mesa de escritório.

É como se a justiça federal cortasse recursos do seu custeio, fazendo chegar os efeitos desse corte nos salários do juiz Sérgio Moro, obrigando o dito cujo tornar à realidade constitucional e sem as polpudas gratificações que ora recebe, capazes de elevar seus salários em alguns meses a mais de R$60 mil, pisando nem tão distraidamente no teto constitucional.

Um dos delegados ainda negou que o motivo seja argentário, diante do protesto dos fundamentalistas do MP que associam eficiência com retribuição pecuniária, alegando que o trabalho de combate à corrupção(risos, gargalhadas, chufas e motejos...) precisa ser expandido, daí a necessidade da volta à sede da Superintendência.

Mesmo diante das reações moralistas, mais uma vez restou provado que Blaise Pascal não imaginava quão profundas são as razões do bolso, junto as quais as razões do coração chegam a ser insignificantes. Bastaria o setecentista francês olhar simultaneamente para dentro de ambos: bolso e coração pra notar a diferença de profundidade existencial. Credo!


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