Simão vai vender a Cosanpa, todo mundo sabe, afinal, trata-se de um mascate, jamais um governante. Tudo pra ele tem valor de troca, daí preparar-se pra vender a estatal da água.
Nem precisaria, diga-se, dada a situação fiscal do estado, que permite ao Pará pagar suas contas e ir vivendo essa vidinha de guarda livros do início do século passado. Não paga decentemente seus servidores, não investe naquilo que o poder público é obrigado, menos o estado governado por Simão.
Este estado não passará dessa mediocridade enquanto esse mascate continuar governando pra si e pra sua tribo, indiferente ao que se passa com o conjunto da população.
Icoaraci passa meses sem abastecimento de água, há bairros que passam mais tempo alternadamente sem usufruir do preciso líquido do que usufruindo.
Agora, o sacripanta anuncia que aumentará o valor da conta cobrada dessa população vilipendiada em 30%, imediatamente antes de passar o serviço à iniciativa privada.
Poucos antes de vender Banespa e Banerj, o salafrário FHC induziu os governos de São Paulo e Rio de Janeiro investirem pesadamente naquelas instituições financeiras. Depois, promoveu demissão em massa e vendeu a preço vil ambas.
É o mesmo que o sacripanta privata cá do Pará fará em relação a Cosanpa: jogará seu faturamento nas alturas, continuará penalizando a população com esse serviço mequetrefe, tudo porque quer vender a companhia e construir um aquário ao gosto de um secretário de estado que mais parece reencarnação de Maria Antonieta.
E nós, população, continuaremos submissos aos desígnios bandidos dessa corja, como se isso fosse um modo de governar. Não é nada disso. É o que é: banditismo. Só isso!.
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