Como dizia o propineiro Aécio, durante sua frustrada campanha presidencial em 2014, acumpliciado com seu conselheiro e agiota Armínio Fraga, o salário mínimo estava muito alto nos tempos de Lula e Dilma.
Agora, o consórcio golpista coloca em prática a iniquidade intentada naquele momento e parte para uma manobra radical contra o SM. Em 2019, pela gangue golpista, o salário será de R$1029,00, ou seja, subirá míseros noventa e dois reais em dois anos.
Enquanto isso, para o andar de cima, o governo refez os cálculos de seu déficit fiscal em fabulosos R$50 bilhões a fim de pagar mais à agiotagem em juros da dívida pública.
No meio desse banditismo, o achatamento da tabela do Imposto de Renda com o anúncio de que não haverá correção da dita cuja, ficando assim completa a engenharia orçamentária da quadrilha temerária em seu propósito anti Robin Hood, roubando miseravelmente dos mais pobres a fim de aquinhoar os mais ricos.
Junte-se a isso a famigerada terceirização, instrumento que precariza o trabalho no país; o infame pacote das dívidas dos estados com a União, que prevê congelamento de salários de servidores por seis anos e teremos realizada toda a tragédia que o golpe anunciou contra as conquistas recentes do povo brasileiro.
Embora consertar isto não seja tarefa tão fácil, afinal, maldades parecem ter vida mais longa no ambiente público brasileiro, mas sempre há o remédio pelo voto, como ocorreu em 2002, quando a população brasileira colocou pra correr a voraz quadrilha privata que estava prestes a nos fazer voltar à condição de colônia.
Depois daquilo, avançamos nos treze anos seguidos e agora voltamos à tragédia privata. Só a população mobilizada será capaz de novamente nos tirar dessa situação, dessa vez não apenas votando, mas organizando-se para garantir que sua decisão soberana seja respeitada.
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