Dória começa a parecer o que sempre foi: o fantoche de Alckmin, sempre disposto a fazer aquilo que seu feitor determinar, por isso aquela estorinha de candidatura à presidência da República não passou de tática diversionista a fim de desviar o foco das acusações contra seu patrão.
De qualquer modo, como bom privata que é, deixará a prefeitura paulistana na metade do mandato pra candidatar-se ao governo do estado tentando garantir mais quatro anos aos tucanos no governo de SP, além da dobradinha com seu suserano tentando abrir boa margem de votos naquele estado, algo que compense a peia anunciada que Alckmin levará em outras regiões.
Além disso, como todo serviçal inescrupuloso, Dória será o porta-voz do discurso reacionário que Geraldo evitará, afinal, nas outras regiões do país é suicídio político utilizar aquele palavreado chulo e boçal que coxinhas usavam nas manifestações anti Dilma, notadamente na av. Paulista.
Claro que Lula não mordeu a isca e ignorou o bestunto. Mas a lenga lenga continuará na medida em que faz parte do repertório político do pretendente tucano, um dos mais repugnantes homens públicos deste país, conforme atesta a atuação sanguinária do aparato repressivo daquele estado.
Ao povo paulistano, que preteriu Haddad em favor desse aventureiro, resta mais uma frustração por escolha induzida pela mídia e falsos profetas do fundamentalismo abjeto que escraviza enormes segmentos da população, levando-os a agir contra seus próprios interesses, principalmente os dos bairros mais afastados. Dessa vez sem retrato e sem bilhete fazendo juras de amor eterno.
Resta saber se esse caso concreto servirá de lição ou se continuará prevalecendo o apoliticismo oriundo da criminalização que líderes da direita martelam nas cabeças daqueles segmentos mais humildes levando uma legião de incautos a votar contra si próprios apenas por fidelidade ao fundamentalismo que os escraviza e fabrica torpezas como o efêmero Dória.
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