Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 27 de março de 2017

O abandono do Mangueirão


Mesmo assistindo o RexPa de ontem pelo computador, não estou em Belém, foi possível perceber o péssimo aspecto daquela mureta das cadeiras do setor A do Mangueirão, toda caraquenta como se tivesse sido vítima de um atentado a bomba. Só não estava mais visível porque torcidas colocaram faixas que encobriam parte do descaso.

Não é de hoje que o estádio Edgar Proença está mal cuidado. Seu estado de abandono pode ser notado em quase todas as suas dependências, dando-lhe um aspecto de peso morto para o governo estadual, que o trata como objeto de barganha política daí ser administrado mais com a barriga do que com a cabeça.

Enquanto isso, no seu entorno, foi construída uma estilosa estação de passageiros de um certo BRT fictício, pra não dizer fantasma diante dos ônibus que saem da li sem viva alma e assim trafegam por todo seu itinerário, situação que se torna ainda mais calamitosa depois que o próprio alcaide declarou que aquela obra não será concluída tão cedo, pelo menos, não por ele, o atual, quem sabe bem mais lá na frente.

Faz parte, também, daquele complexo arquitetônico acometido de elefantíase construtora um ginásio de esportes que custou dezenas de milhões de reais, mas é proibido seu uso por atletas paraenses guardando-se para eventuais jogos da Liga Paulista de Vôlei, ou amistosos nacionais da modalidade handebol. O resto do tempo dispõe apenas seus muros para aquele(a)s que não terão tempo de chegar em casa para fazer aquela micção básica. Triste!

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