Agora, a implicância se volta pra outra situação inusitada, ainda envolvendo as vacas, mas condenando um dos hábitos mais prazerosos do brasileiro.
Segundo especialistas, o churrasco de domingo é o mais novo vilão do aquecimento global. A picanha, a fraldinha e a maminha, bem salgadas, feitas na brasa estão se tornando inimigas do clima. É que a carne, desde a criação do gado até a mesa do brasileiro, é responsável pela liberação de grande quantidade de gases que causam o aquecimento global, segundo o Observatório do Clima (OC) – rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. A recomendação é que o consumo de carne de boi seja menor e a produção mais eficiente.
Reduzir o consumo de carne bovina até pode ser uma recomendação saudável na medida em que seu consumo excessivo é sabidamente danoso às artérias coronárias, entre outros males.
Todavia, aparece como demasiado zelosa a tipificação desse hábito como algo letal ao meio ambiente, sem se ressaltar que se trata de mal menor diante do desmatamento que ocorre indiscriminadamente onde ainda há floresta, assim como a prática criminosa do extrativismo mineral,que deveriam receber dessas entidades combate proporcionalmente mais efetivo diante dos males que causam.
Como vem sendo realçadas essas causas, soam como diversionismo com a cara safada do bom mocismo. Lembra a campanha que a multinacional Nestlé fez aqui no Brasil, lá pelos anos de 1930, contra o aleitamento materno por conta das más condições de higiene em que crianças eram amamentadas.
Hoje, isto soaria como um crime hediondo, porém, se hoje o consumo de leite industrializado é altíssimo entre nós, muito se deu por conta dessa falsificação criminosa da publicidade. Viva o churrasco e abaixo essas práticas velhacas!
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