Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O segundo turno e o fardo pesado da reeleição


Helder esteve a pouco mais de oito mil votos pra virar governador, em 2014, e acabou perdendo no segundo turno. Por isso, apesar do inegável favoritismo de Zenaldo à reeleição, não devemos desprezar a capacidade do PMDB em melar os planos do tucano, já visando 2018.

O nome pemedebista fracassou nas eleições de ontem, porém, acabou obtendo votação maior do que as pesquisas indicavam. Soma-se aos do segundo e terceiro lugares no universo que decidirá quem vai governar Belém a partir de 2017.

Há um dado que chama a atenção nesse universo da campanha zenaldista que o torna mais dependente que condutor. Seu partido elegeu apenas um vereador, os demais prováveis integrantes de sua sustentação tiveram votação independente da coligação a que pertenceram, daí tanto faz quem for o eleito que eles serão aliados.

Nesse sentido, se o PMDB entender que é importante apoiar Edmilson Rodrigues no 2º turno, a fim de reduzir a força tucana na Região Metropolitana, o fará tranquilamente e contando com gente que esteve até aqui com o atual prefeito.

Enfim, esse segundo turno pode ser marcado por cooptações e até por declarações de equidistância daqueles que ficaram logo abaixo dos dois que continuam na disputa. No entanto, é claro que teremos o tradicional "leilão" de bastidores onde, repita-se, vai depender muito do que o PMDB projetar.

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