Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A corruptocracia parlamentar


Tudo nessa Câmara com a cara do Eduardo Cunha é delinquência. Depois da desistência, por conta da reação popular, da anistia ampla, geral e irrestrita a pemedebistas, tucanos, demistas, pepessistas e demais beneficiários do propinoduto da Petrobras, de Furnas, entre outras empresas públicas, agora está sendo empurrado um contrabando por chefes de bandos, vulgos líderes de alguns desses partidos políticos, alterando a Lei de Repatriação de recursos mantidos em paraíso fiscal sem pagar tributos no Brasil.

A canalhice consiste em permitir a inclusão de bandidos condenados por crimes de lavagem de dinheiro e sonegação entre aqueles que podem repatriar recursos entesourados em paraísos fiscais, coisa que a lei atual evidentemente proíbe.

Nesse ritmo, o próximo passo da quadrilha golpista deve ser um projeto de lei que suspenda os efeitos de qualquer lei, principalmente o Código Penal, que atinja os parlamentares ao menos enquanto estiverem no exercício do mandato.

Curiosa é a omissão do Poder Judiciário, diante da torrente de delinquências que se abate sobre o Poder Legislativo, desde janeiro de 2015, como se essa pauta criminosa fosse a coisa mais normal do mundo. Pior: imposta ao povo brasileiro em nome da moralidade pública, em deboche sem precedentes na história do nosso parlamento.

É com essa mácula institucional que pretendem implantar um parlamentarismo sutil, em que a a presidência da República seja mera representação decorativa dos ditames dos ardis tramados no Legislativo. Já há o famigerado 'orçamento impositivo', assalto sutil ao erário, através das tais emendas parlamentares, geralmente apresentadas em valores superfaturados, ficando esse excedente como propina ao autor da dita emenda.

O depravado tucano/togado de Mato Grosso espalhou sua vil crença que o PT usava as estatais para amealhar recursos que o mantivessem no poder até o ano de 2032. Agora sabe-se que o patife em tela sabia do que falava, apenas trocou as siglas para despistar.

Diante de todas essas medidas em favor da impunidade que o parlamento ensaia implantar, entende-se o porquê da frase: é o anúncio da implantação, via golpe, da corruptocracia. E tudo contando com a colaboração de setores do Poder Judiciário, bem como das gangues midiáticas que detém o monopólio da informação tradicional. Lamentável!

Nenhum comentário: