Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 11 de setembro de 2016

11 de setembro de que ano?


O editorial do panfleto tucano/liberal aborda hoje o 11 de setembro, onde teriam morrido 2.753 inocentes, em um dos atentados terroristas mais tristes da história(?), ainda, segundo o tal papelucho.

Claro que a referência é a data em que as torres gêmeas do World Trade Center foram vítimas de um pavoroso e mal explicado ataque, supostamente cometido pela Al Quaeda, resultando disso um morticínio e intervencionismo estadunidense em certas regiões do Oriente Médio nunca dantes visto, gerando como consequência o retorno aos tempos da barbárie em algumas dessa regiões, onde todo dia parece ser onze de setembro.

Evidentemente que o extremo direitismo daquela pocilga midiática nem sequer cita um outro onze de setembro que resultou na morte de muito mais gente do que os mortos nos EUA e por motivo igualmente torpe.

Trata-se de 11 de setembro de 1971, quando esbirros chilenos patrocinados pelo imperialismo ianque depuseram e mataram o presidente Salvador Allende, legitimamente eleito pelo povo chileno, cujo único pecado era não rezar pela cartilha estadunidense, Além de Allende, foram chacinados em decorrência daquela vil quartelada mais de 50 mil pessoas, sem que o patético papelucho da famiglia Maiorana faça qualquer menção ao fato.

Certamente que tudo não passa de ato falho. Afinal, além de afiliada da malsinada Rede Globo, maior especialistas em golpes contra a democracia no Brasil, o grupo midiático que se comove seletivamente também tem um histórico pessoal de convivência promíscua com ditaduras. Sempre esteve ao lado dos ditadores regionais, como Jarbas Passarinho e Alacid Nunes, sem derramar uma lágrima sequer pelo derramamento do sangue de "inocentes", que tombaram vítimas da truculência experimentada naquela outra quartelada à brasileira, antes, ao contrário.

Não se está querendo ver brotar de um pé de urtiga lindas orquídeas. Todavia, não podemos deixar passar como sérias certas atitudes marcadas pela hipocrisia e ânimo de manipular consciências, causadoras de comoção seletiva. É disso que vive esse abjeto jornalixo, hoje desgraçadamente vigente no país.  

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