Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A velha roupa desbotada



O reacionaríssimo Grupo Liberal, afiliado da Rede Globo cá no Pará, passou dois anos soprando a fogueira do golpismo, desconfiando-se que fez tudo por opção ideológica, mais do que pela orientação superior da emissora a que pertence.

Agora, após consumada a pronúncia da presidenta legitimamente por um Senado meramente golpista, parece que o tal grupo caiu na real ao acordar no colo do pemedebismo. O mesmo pemedebismo que ajudou a escorraçar da convivência com o atual governador do estado, o tucano Simão Jatene, a fim de desfrutar sozinhos da generosidade governamental na concessão de verbas publicitárias.

Em forma de mambembe análise política, radialistas da emissora do dito grupo passaram o dia alertando a turma da privataria que, após golpear o governo petista, o PMDB investirá contra os tucanos a fim de tirarem do caminho mais esse incômodo político.

Claro que a infame avaliação não tem qualquer sentido quando observada dentro do quadro nacional. Afinal, o excessivo apego ao poder fez com que os tucanos virassem co autores da conspiração que tenta ungir Temer, portanto, fizeram por iniciativa própria o caminho atual em que tornaram-se a terceira força política do país, na esperança de tirar de sua cartola imunda algum truque que os leve de novo à hegemonia política.

Todavia, independente da conjuntura nacional, é flagrante que aqui no Pará o ministro da Integração Nacional Helder Barbalho é o maior protagonista da cena política atual. E contribuem pra isso a militância do pai de Helder, Jader Barbalho, enquanto o senador tucano, Flexa Ribeiro, tem tanta importância quanto fichas telefônicas para a telefonia atual.

Acrescente-se a isso a inoperância administrativa do governador, cujo projeto político mais visível parece jogo de videogame de conteúdo futurista, restando a frenética militância do ministro Helder com uma agenda típica de governador do estado, abordando os temas mais urgentes para fomentar o desenvolvimento de nossa economia.

Com Simão fora, já concorreu à reeleição, o PMDB passa a ser visto como favorito em 2018, cenário trágico para a mídia tucano/liberal. Lembremos, porém, que, em 1990, Jader elegeu-se governador contra Xerfan, este apoiado também pela mídia dos Maiorana. Na hora do aperto do sapato houve uma reaproximação e Barbalho propôs tornar a Fundação Rômulo Maiorana entidade de utilidade pública. Para isso, recorreu a poderes que não possuía, mas a Assembléia Legislativa não tinha coragem de questionar, de suspender os efeitos do artigo 2º da lei que disciplinava o tema, que exigia 5 anos de existência pra que a entidade merecesse o benefício, coisa que a FRM não tinha, mas tinha o conluio político,que nessas horas tem peso delei para o coronelismo político. Simples assim.

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