Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Não dá!

Seria risível, não fosse quase uma tragédia política essa brincadeira de alguns deputados petistas ventilarem apoiar o nome do pefelista Rodrigo Maia pra suceder o mega larápio Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal. Parece até busca por protagonismo a qualquer preço, também conhecido como ocupar cargos na Mesa Diretora da Casa em um mandato surgido como rescaldo de um processo espúrio que culminou com a usurpação da vontade do povo brasileiro que elegeu Dilma Rousseff, ou seja, o PT faria parte de um colegiado que é base do governo golpista de Michel Temer.

Claro que uma eleição pra direção no parlamento não deve ser norteada por purismos ideológicos, em que é ignorada a vontade popular responsável pela pluralidade que caracteriza essas composições.

Aqui, neste caso, não. Seja Rodrigo Maia, seja Rogério Rosso ou quem mais vier, todos representam a articulação cunhista nessa composição. São beneficiários do patrocínio via butim oriundo dos cofres públicos, tudo comandado por Cunha, ratifique-se, e com a missão de dar o golpe na democracia.

A diferença é que uns pertencem ao chamado 'baixo clero', caso de Rosso, pau mandado do ex-presidente; e os formadores de opinião, caso de Rodrigo Maia, linha de frente na orquestração da deposição de Dilma e certamente com grandes serviços prestados ao golpismo de agora, assim como a legenda que o abriga era a principal base parlamentar do golpismo dantanho.

Portanto, acaba sendo ingenuidade essa excessiva esperteza que imagina possível algum avanço com essa eventual e condenável aliança. Apenas chancelará a conspirata e sua agenda reacionária na tunga de direitos trabalhistas e conquistas sociais, agora pateticamente contando com o apoio de petistas. Não dá!

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