A prefeitura de São Paulo, dirigida pelo petista Fernando Haddad, acaba de ser premiada pelo governo espanhol "por promoção da acessibilidade". Isto está escondido, hoje(11), na coluna da jornalista Monica Bergamo(FSP), na seção Curto-Circuito, em apenas três linhas, sem fazer referência ao prefeito, o que seria correto não fossem as notícias negativas recheadas de responsabilização individual, bem como passa como se fosse uma iniciativa isolada da rainha espanhola, de resto, representante do governo por ser este uma monarquia parlamentarista.
Essa boa notícia tem até menos destaque do que as imprecações desvairadas do candidato tucano à sucessão de Haddad, João Dória, na coluna Painel(FSP), contra o atual alcaide paulistano.
Haddad, como se recorda, foi censurado e interditado pela Rede Globo, na campanha de 2012, vil manobra baseada em uma pesquisa fajuta que impedia o atual prefeito de participar dos debates televisivos na emissora naquela campanha eleitoral, sob alegação de que não tinha 5% das intenções de votos, canalhice desmentida nas urnas.
O tempo encarregou-se de mostrar a vigarice recorrente dos donos da emissora, com a vitória do petista, bem como a eliminação prematura da disputa daquele que era dado como franco favorito.
Atualmente, a mídia parece novamente entrar em cena cerrando fileiras em uma campanha contra o atual prefeito, mesmo percebendo a precária qualidade dos adversários de Haddad. Não importa. Pode ter iniciativas admiráveis, capazes de servir de modelo à gestão de Nova Yorque; receber premiação na Espanha e enfrentar o reacionarismo boçal dos integrantes do topo da pirâmide social paulistana com medidas que muito contribuíram para melhorar a vida do paulistano.
Importa que é petista, daí ser perseguido e ter ocultada sua exitosa gestão a fim de que uma chusma de aventureiros seja beneficiada e volte ao poder qualquer consórcio de malfeitores que adote a famigerada 'ação entre amigos' como norte administrativo. Lamentável!
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