Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Aumento de gasolina: Argentina mostra como isso será tratado aqui, apos o golpe



Quem quiser ter uma avant-première da imprensa brasileira apos a consumação do golpe e a ascensão do governo de usurpação de Michel Temeré só dar uma olhada nos jornais argentinos.

Ontem, como a gente publicou aqui, o presidente Maurício Macri presenteou os trabalhadores com mais um reajuste nos combustíveis: “apenas 10%”. O quarto: 6% em janeiro, 6% em fevereiro e 6% em março, completando 31% de aumento em 120 dias.

No Brasil de Dilma isso, claro, estaria em manchetes garrafais.

Com “especialistas” dizendo que era um absurdo numa época de baixa do preço internacional de petróleo.

Lá, pequenas chamadinhas, bem discretas.

Aqui, iam dizer que era para “cobrir o rombo” da ladroagem da Petrobras, que é usada para desmerecer e desvalorizar – para entregar – nossa principal empresa e nosso pré-sal.

Ano passado, teve grande destaque o rebaixamento da nota de crédito da Petrobrás pelas agências de classificação de risco. E quase nenhum que o mesmo foi feito, dias atrás, com a Shell, a Total e a Chevron, todas figantes do petróleo, senque se se tivesse notícia de que Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef tenham passado por lá. Agora, fico sabendo pelo ótimo blog do professor Roberto Moraes que também a Exxon sofreu rebaixamento.

Mas isso não vem a caso. O que interessa é apresentar a Petrobras como um simples antro de roubalheiras, que é melhor vender para que possam, aí “regularmente” roubar nosso patróleo e nosso futuro.
(Tijolaço)

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