Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Os números da PME

A taxa de desocupação no país fechou o mês de dezembro em 6,9%. A variação de dezembro resultou na taxa média de desocupação de janeiro a dezembro ter sido estimada em 6,8% em 2015 e em 4,8% em 2014. Segundo o IBGE, a elevação de 2 pontos percentuais entre um ano e outro foi a maior de toda a série anual da pesquisa, e também interrompeu a trajetória de queda do desemprego que ocorria desde 2010. No entanto, o IBGE ressalta, porém, que no confronto com o início da série em 2003, quando a taxa foi 12,3%, houve queda de 5,5 pontos percentuais.

Em 2015, a média anual da população desocupada foi estimada em 1,7 milhão, contingente superior à média de 2014 (1,2 milhão de pessoas). “Além de ser o maior crescimento anual da série, a elevação em 2015 interrompeu a trajetória de redução dessa população, iniciada em 2010”, informa o IBGE. Contudo, em relação a 2003 (2,7 milhões), o contingente de desocupados caiu 35,5%. Nesse período, a redução foi de 940 mil desempregados.A média anual da população ocupada em 2015 foi estimada em 23,3 milhões de pessoas, recuando 1,6% em relação a 2014, quando o contingente era de 23,7 milhões pessoas. Em 2014, essa população havia retraído pela primeira vez (-0,1%) em toda a série anual, acentuando a queda em 2015.

A Pesquisa Mensal de Emprego(PME) indica que o percentual médio de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, em relação à população ocupada, passou de 50,9% (12,1 milhões) em 2014 para 50,3% (11,7 milhões) em 2015.De 2014 para 2015, houve redução de 2,7% (329 mil pessoas a menos) no contingente de trabalhadores com carteira assinada, registrando a primeira queda anual em toda a série. No ano de 2003, a proporção era de 39,7% (7,5 milhões). Portanto, em 13 anos, o contingente dos trabalhadores com carteira assinada expandiu 57,1% (4,3 milhões de pessoas a mais).

Em razão da lei que libertou os serviços domésticos do contorno escravista, esse foi o único setor da economia a apresentar crescimento no contingente de trabalhadores ocupados,  o de serviços domésticos. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, a população ligada à atividade de serviços domésticos apresentou crescimento de 1,5%, entre 2014 e 2015, revertendo a trajetória de redução iniciada em 2010. Todos os demais grupamentos tiveram redução, sendo as principais quedas observadas na indústria (-5,5%) e na construção (-3,6%).

De uma maneira geral, o nível da ocupação (proporção entre a população ocupada e a população em idade ativa) alcançou média de 51,9% em 2015, caindo 1,4 ponto percentual em relação a 2014 (53,3%).
(Informações da Agência Brasil)

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