Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Procurador do TCU quer higienizar economia brasileira


A teoria do procurador do TCU, um militante de extrema-direita sobre o qual a mídia decidiu direcionar seus holofotes, é uma pérola nazista: "Quando se elimina do mercado empresas sujas, cria-se um mercado limpo".

Antes de continuar, é importante apenas desfazer uma confusão terminológica: o tal Julio de Oliveira não é procurador propriamente dito, visto que não pertence ao Ministério Público (se bem que isso não queira dizer nada hoje em dia, vide a desqualificação horrível de vários procuradores de verdade); nem o Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal de verdade; é antes uma consultoria do parlamento, de nome pomposo, além de sorvedouro de dinheiro público.

A frase de Oliveira poderia ter saído da boca de Goebels, o ministro da propaganda de Hitler.

Afinal, a teoria poderia se aplicar a qualquer empresa.

Quem estará a salvo do "filtro" de servidores nazistas, que ganham salários de marajá e jamais precisarão se arriscar no mar revolto da economia e da política?

A Globo, por exemplo, poderia ser fechada, junto com a Record, SBT, e todos os canais de TV, já que seria idiota classificá-las de "limpas".

Todos os grandes jornais também, que se consolidaram na ditadura, através de inúmeras negociatas, também deveriam ser fechados.

A teoria do procurador, exatamente a mesma teoria, também se poderia aplicar a eles, visto que eles também prejudicam a concorrência.

Esse procurador do TCE é uma pessoa completamente desequilibrada.

Quem definirá que empresas são "limpas" ou não?

Antes, seria preciso fazer uma devassa em todas elas, oficializando de vez a ditadura midiático-judicial que alguns servidores nazistas querem implementar no país.

A tese do procurador, antes de tudo, é cínica e farisaica. Porque todo mundo sabe que a ditadura midiático-judicial escolherá a dedo que empresas serão consideradas sujas ou não.

Na atual conjuntura golpista em que vivemos, a ditadura classifica como "sujas", tragicamente, apenas as empresas que estão contribuindo para tirar o Brasil do subdesenvolvimento, através das grandes obras de infra-estrutura.

Esse é o grande crime!

Quanto aos bancos, que sugam o sangue do país através dos juros altos, uma política que eles defendem através dos jornais, que lhes pertencem através da publicidade, esses nunca serão "sujos".

É muito impressionante a cara de pau desses servidores; mesmo recebendo salários de marajá, ainda assim fazem uma violenta campanha contra qualquer iniciativa do governo para não deixar a economia ruir na esteira de um processo de quebradeira geral das principais indústrias e empresas de engenharia do país, algumas das quais com projeção internacional.

A que pontos chegamos, hein?
(O Cafezinho)

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