Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Mídia emporcalhada finge que não vê a derrocada da joia da coroa privata

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247 – O executivo Murilo Ferreira, que comanda a Vale, uma das maiores empresas do Brasil, desde 2011, pode estar com os dias contados à frente da mineradora. Isso porque, desde que ele assumiu a presidência, a companhia tem colecionado números negativos.
Em cinco anos, a queda das ações chega a 85% – um desempenho pior do que o de concorrentes internacionais como BHP Billiton e Rio Tinto. Isso se deve, evidentemente, ao tombo das commodities minerais e à desaceleração chinesa.
Mas a gestão Murilo também contribuiu para os maus resultados com o recente desastre da barragem de Mariana – o maior desastre ecológico da história do País, que provocou o indiciamento de executivos da Samarco, subsidiária da Vale, e da própria mineradora. O Rio Doce, que antes dava nome à Vale do Rio Doce, levará décadas para se recuperar completamente.
O mais grave, no entanto, ainda pode estar por vir. No mercado, analistas começaram a prever que a empresa apresentará prejuízo superior a R$ 10 bilhões em 2015, mas já há quem fale num rombo superior a R$ 20 bilhões.
Se isso vier a se confirmar, será um duro golpe para a Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, que tem na Vale um dos seus principais investimentos. O fundo fechou 2015 com um déficit de R$ 13 bilhões, um ano depois de ter registrado superávit de RS 12,5 bilhões. A Vale responde por metade desse déficit.
A corrosão do patrimônio poderá levar o BB, patrocinador do fundo, ou os funcionários, a fazerem novos aportes na Previ.
Pelo conjunto da obra, Murilo talvez não chegue ao final do primeiro semestre no comando da Vale. Seu prestígio no Palácio do Planalto já foi bem maior do que é hoje. E na Cidade de Deus, onde funciona a sede do Bradesco, há também descontentamento com a queda das ações da Vale, que é o principal ativo da Bradespar, cujo valor de mercado recuou 93% nos últimos cinco anos.

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