Este é um momento considerado histórico, uma vez que é a primeira vez desde 1975 que os partidos de esquerda se unem para formar um governo a nível nacional.
A união, formalizada em três acordos separados, gerou irritação nos setores conservadores e direitistas portugueses. Isso porque consideram que a coligação PSD/CDS foi "vitoriosa" numa eleição parlamentar que perdeu deputados e mais de 700 mil votos em relação à eleição anterior.
A maioria, composta por deputados das três maiores forças de esquerda - PSP, PCP e BE - compôs um acordo de governo e derrubou o governo formado pela direita, fazendo com que o presidente Cavaco e Silva - que é do PSD - tivesse de aceitar a formação do novo governo de esquerda.
A direita já critica o novo governo, porque este poderá ter algumas dificuldades em negociar o gerenciamento da política externa, visto que o Partido Comunista e Bloco de Esquerda são a favor da saída do país da Otan.
(Portal Vermelho)
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