El hermano de la onça |
É uma vigarice retórica natimorta, na medida em que se Nestor Kischner fosse vivo, seria o candidato da presidenta argentina e seguramente o vencedor. Nesse sentido, o partido de Dilma não lançará um Daniel Sciolli qualquer, com todo o respeito devido à figura do candidato peronista derrotado pelo direitista Macri. O provável candidato do campo democrático popular brasileiro deve ser ninguém menos que Lula, um dos maiores líderes mundiais do planeta neste século e até aqui imbatível, principalmente quando se vê no horizonte o potencial dos prováveis adversários. Não há sequer a perspectiva do surgimento de um presidente do Flamengo ou do Corinthians pra esse embate contra Lula.
Portanto, em vez dessas comemorações bizarras feitas pela 'oposição fraquinha', o melhor a ser feito é continuar a trabalhar mantendo os pés no chão e reconhecendo que a situação é gravíssima, bem como o golpismo que embala seus sonhos vir perdendo fôlego. Antes da situação na Argentina influenciar a brasileira, melhor seria que entendessem que ocorreu o inverso. Ou seja, o noticiário filtrado produzido pela mídia partidarizada tupiniquim, com certeza, influenciou grande parte do eleitorado do país irmão e teve algum peso na má avaliação do candidato peronista. Porém, com a oposição em frangalhos no Brasil, é pouco provável que o governo conservador portenho produza algum efeito positivo por aqui. Antes, ao contrário, é possível que daqui a três anos nossos hermanos estejam lamentando terem ungido ao poder uma segunda edição daquele consórcio equino dos tempos do milongueiro Menem que tanta miséria gerou.
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