Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A torpe trinca


Nos anos 70, do século passado, o dirigente de um grande clube paraense, muito querido pelos fardados donos do poder à época, inventou uma artimanha pra evitar derrotas de seu clube: quando era mandante, determinava a seus funcionários que as luzes fossem apagadas visando a interrupção do jogo e sua consequente anulação.

Parece que alguém que tenha vivido de perto esse problema está atualmente trabalhando na Cosanpa. Vá dar pane elétrica assim no raio que o parta! Foi criado até uma espécie de 'Polígono da Seca' urbano envolvendo os bairros Umarizal, Marco, Pedreira, Sacramenta e Marambaia onde, um dia sim outro também, falta água em razão de pane elétrica nas instalações da empresa distribuidora.

O correligionário de Simão, o franquista fora de época e lugar, Alckmin, passou um tempo longo sustentando que a região metropolitana de São Paulo não corria qualquer risco de desabastecimento de água, mesmo diante de todas as evidências da seca no reservatório que abastecia parte da região. Já o governador do Pará não dá satisfações quaisquer a respeito da seca que se abate sobre as torneiras do Pará. Convicto de que o que não sai no panfleto tucano/liberal não ocorre, prefere ignorar a situação, reclamos e consequências. Afinal, se existe um bispo, o povo não está tão desamparado assim, já que tem a quem reclamar.

Que assim seja, enquanto nossa população for reverente diante de governantes farsantes como o nosso arredio Lorota. Por sinal, vem aí mais uma campanha eleitoral e junto com ela aparecerão o dito cujo com seu jeitão e lábia de vendedor de tapete mágico; Zenaldo Jr e seu sorriso de aeromoça; e o indefectível Pioneiro, este sem sorriso, sem lábia, comprovadamente incompetente, mas os três ungidos ao comando do estado e da nossa região metropolitana da capital pelo voto popular. Não será hora de avaliar o que fizeram, principalmente o que não fizeram esses três senhores?

Não são os efeitos especiais televisivos e muito menos aquilo que é empurrado, cada vez mais, para um futuro longínquo, um ardil velhaco em que a esperança projetada escraviza o voto, enquanto o presente não passa de empulhação governamental. Não há abastecimento de água decente, não há segurança pública, a saúde está em estado deplorável e a educação pública é tratada como um estorvo aos planos desses senhores. Só que os ditos governantes não querem largar o osso já roído. E só a população será capz de mandá-los de volta pra casa. Que tal?

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