Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os facínoras e suas versões

ecutiva do presidente da Odebrecht
Nome de Richa é citado em emails apreendidos pela PF na Lava Jato


Este documento vale mais que mil palavras insidiosas da imprensa cúmplice do banditismo privata, cujo furor moralista obedece apenas o rito golpista da direita brasileira, incluso, repita-se, seu braço midiático, na tentativa de voltar ao poder e classificar como arroubos a necessidade de termos um estado marcado pela transparência de seus agentes.

Assim como o senador tucano Aécio Neves foi citado com todas as letras como protagonista do esquema ora investigado sob o comando de um juiz paranaense altamente suspeito; assim como o também tucano senador Álvaro Dias é blindado da divulgação de suas relações promíscuas com o doleiro Alberto Youssef; o demo Agripino Maia e até o "homenageado" post mortem, Sérgio Guerra, está envolvido na ladroagem seletivamente investigada, agora é o governador do Paraná, outro tucano altamente suspeito de ter arrombado os cofres da receita do Paraná  a fim de bancar sua reeleição, que vê-se encrencado na tal Lava Jato.

Enquanto isso, sendo vítima de denúncias desacompanhadas de qualquer documento que comprove seu envolvimento no caso, o ex-tesoureiro do PT mofa na cadeia, certamente vítima do rito jurídico/macabro engendrado pela mente doentia e criminosa do ministro Gilmar Mendes, para quem todo aquele ocorrido foi iniciativa de petistas, embora o início de tudo tenha sido originado por iniciativas de um governo do qual Gilmar era empregado. Gilmar busca obsessivamente a consolidação do clássico crime perfeito, concebido na  cinematografia hollywoodiana, em que não só o assassino é poupado da investigação, mas um suspeito é fabricado a fim de pagar pelo crime cometido por outro.

Ficando na esfera do cinema, mas recorrendo a outro gênero, tão caro à indústria do entretenimento estadunidense, o western, temos tudo devidamente escudado na célebre frase dita no clássico "O Homem que Matou Facínora" a fim de explicar o triunfo da versão sobre os fatos na explicação da ascensão do senador Ransom Stoddadrd, se a versão suplantou os fatos, então, publique-se a versão. É só isto que faz a mídia criminosa e partidarizada.


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