A pergunta que aflora cá pela planície é. Por que o governo paraense não aproveita a deixa e solicita ao ministro a mediação do conflito. Lembremos que, no Paraná, a greve foi suspensa mês passado, depois que o governo parecia ter recuado de tapar o rombo de suas contas transferindo recursos do Fundo Previdenciário ao orçamento do estado. Com a volta da urgência para que a Assembleia Legislativa daquele estado votasse o famigerado, foi deflagrada novamente greve no magistério, que dura dez dias.
No Pará, porém, a greve dos trabalhadores em educação entra hoje em seu quadragésimo segundo dia, sem perspectiva de um final, principalmente depois que a SEDUC reteve os salários dos seus servidores, mas liberou os contracheques, por sinal, cheios de cortes em acintosa represália ao movimento, bem como ao arrepio da legislação. pois até quem estava de licença-prêmio ou férias foi vítima da fúria helenístico/tributarista.
Quem sabe, diante do ministro, as queixas recorrentes feitas pelas páginas do panfleto tucano/liberal sejam feitas ao vivo, mesmo correndo o risco do lembrete de quem é o famigerado Kandir, questionamentos a respeito do uso da dotação orçamentária que a educação deve receber, incluindo os repasses constitucionais, e a mecânica que permite pagar o Piso Nacional da Educação. Será que rola?
Nenhum comentário:
Postar um comentário