São muitos e respeitáveis amigos de imprensa que continuam insistindo na tecla de que Dilma errou ao não usar os meios tradicionais de comunicação neste 1º de Maio. Para esta corrente, ela deu sinais de acovardamento ao não recorrer ao velho modelo de mídia que deveria ser solicitado à concessionária. Uma concessão da concessão, portanto.
Mas continuo pensando confortavelmente o contrário. Ela mostrou que pode, sabe e deve usar outros meios, e a internet é um deles, para chegar à massa. Hoje, segundo pesquisas recentes, a internet chega a 65% da população diariamente enquanto a tevê atinge 67%; o rádio, 45%; e jornais e revistas parcos 2% e 5%. Considerando a margem de erro, Dilma trocou seis por meia dúzia com uma vantagem.
Seu discurso será acessado hoje, amanhã e quando mais o cidadão desejar assisti-lo. E, mais do que isso, revela que o modelo da velha mídia, que havia incorporado ao seu pronunciamento o folclórico panelaço, é substituível. A baixíssimo custo.
A grita de alguns políticos e jornalistas é compreensível. Ela desarmou a bomba relógio que estava marcada para a noite de sexta-feira, dia 1º/5, no Jornal Nacional. Perderá seu efeito quando Bonner anunciar que “no próximo bloco Dilma fala sobre o 1º de Maio”, e as panelas se erguerão nas varandas das áreas mais abastadas.
Se quiserem fazer, que o façam. Mas já não terá o mesmo efeito.
O desafio lançado é que os paneleiros aproveitem e incluam também no protesto o nome do governador do Paraná, Beto Richa, que na quarta-feira, dia 30/4, protagonizou uma vergonhosa ação de violência contra professores. E também contra aqueles que se omitiram diante da criminosa ação policial. Eis alguns nomes: Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso…
(Fábio Lau, via Blog Deijair Cerqueira em 1º/5/2015/ via Blog Limpinho e Cheiroso)
Mas continuo pensando confortavelmente o contrário. Ela mostrou que pode, sabe e deve usar outros meios, e a internet é um deles, para chegar à massa. Hoje, segundo pesquisas recentes, a internet chega a 65% da população diariamente enquanto a tevê atinge 67%; o rádio, 45%; e jornais e revistas parcos 2% e 5%. Considerando a margem de erro, Dilma trocou seis por meia dúzia com uma vantagem.
Seu discurso será acessado hoje, amanhã e quando mais o cidadão desejar assisti-lo. E, mais do que isso, revela que o modelo da velha mídia, que havia incorporado ao seu pronunciamento o folclórico panelaço, é substituível. A baixíssimo custo.
A grita de alguns políticos e jornalistas é compreensível. Ela desarmou a bomba relógio que estava marcada para a noite de sexta-feira, dia 1º/5, no Jornal Nacional. Perderá seu efeito quando Bonner anunciar que “no próximo bloco Dilma fala sobre o 1º de Maio”, e as panelas se erguerão nas varandas das áreas mais abastadas.
Se quiserem fazer, que o façam. Mas já não terá o mesmo efeito.
O desafio lançado é que os paneleiros aproveitem e incluam também no protesto o nome do governador do Paraná, Beto Richa, que na quarta-feira, dia 30/4, protagonizou uma vergonhosa ação de violência contra professores. E também contra aqueles que se omitiram diante da criminosa ação policial. Eis alguns nomes: Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso…
(Fábio Lau, via Blog Deijair Cerqueira em 1º/5/2015/ via Blog Limpinho e Cheiroso)
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