Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Vida abreviada
Segundo dados da revista Exame repercutidos na coluna de ontem do Mauro Bonna, enquanto a expectativa de vida de um catarinense encontra-se na casa dos 78 anos de idade; a de um paraense fica na casa dos 68. Lembrando que o Pará é governado por tucanos desde 1994, com um hiato de quatro anos de um governo petista, este tido e havido pela mídia como o pior da história do Pará.
Certamente que essa é uma afirmação despropositada, diante de todo esse tempo de domínio tucano, certamente que esses quatro anos não seriam suficientes pra causar todo o estrago contido nos diversos indicadores sociais do nosso estado a ponto de nos fazer morrer dez anos antes que um catarinense em média. E se fosse, quão frágeis são os tucanos no governo que não conseguem em tanto tempo mitigar efeitos perversos de uma desgovernança tão breve.
Infelizmente, a teoria funciona diferente na prática. Se não estamos piores é porque governos petistas não deixaram os longevos administradores emplumados reinar na plenitude de seus propósitos excludentes. Porque hoje há mais de 800 mil famílias vivendo sob a complementação do Bolsa-Família pra escapar da miséria; porque há um piso salarial que protege minimamente o salário dos professores públicos, quando não havia esse piso mais de 90% deles tinham como vencimento base o salário mínimo que é metade do dito cujo.
E existiu um Bolsa-Trabalho e um NavegaPará, que qualificavam a mão de obra pra ingresso no mercado de trabalho, bem como colocavam à disposição da população tecnologia atual de forma gratuita, políticas públicas substituídas com enorme desvantagem por ferramentas que apenas visaram a cata de votos e seguramente respondem por grande parte de nossa indigência social e morte prematura em relação a outros patrícios. Lamentável!
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