Trocando em miúdos, o Diário do Pará de ontem publicou uma gravação da filha do governador, e coordenadora do ProPaz, em conversa com um funcionário do fisco estadual. No papo, ela pede que lhe seja enviada uma relação com o nome dos 300 maiores contribuintes do fisco estadual.
Na gravação mostrada pelo jornal barbálhico consta apenas a frase, "Vamos começar a buscar esse dinheirinho deles". Já na gravação apresentada pelo programa eleitoral do governador está, "Vamos começar a buscar esse dinheirinho com eles. Pra financiar o ProPaz".
Além da possibilidade desse último trecho ter sido inserido posteriormente, há uma ligeira pausa na segunda gravação, pouco importa a última frase. O que a a filha de Simão pede, e lhe é prometido, viola o sigilo fiscal de contribuintes, crime tipificado no Código Penal; assim como é flagrante que a servidora pública coloca-se sob suspeita da prática de extorsão ao mostrar a intenção de obter recursos extra orçamentários para o orgão que comanda.
Enfim, qualquer que seja a versão, a filha de Jatene estria encrencada em uma eventual investigação a respeito de sua conduta funcional. A não ser que se chegue ao culpado dos sonhos da propaganda de Simão: a gravação. Credo!
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