Como nos velhos tempos |
Pelo tom lamuriento adotado hoje pelo papelucho oficioso dos tucanos, Simão Lorota fracassou redondamente na missão de transferir os votos do senador/malfeitor Mario Couto para seu preferido, Helenílson Pontes(ou Trampolim). Então, o negócio é recorrer ao departamento político/jurídico do tucanato ao tucupi, popularmente conhecido como Ministério Público, e investir contra o registro da candidatura do voraz ladravaz D. Costa e assim apropriar-se do butim eleitoral do ex-alcaide, nem tão fornido quanto seu patrimônio pessoal, mas ainda considerável.
Todavia, não está nada fácil pro MP conseguir o tão almejado indeferimento. Dudu carrega um Código Penal inteirinho às costas, no entanto, nunca sofreu uma condenação por colegiado jurídico, logo, ainda não está inelegível e dificilmente ficará até outubro. Além disso, se o mega larápio José Roberto Arruda vai até o STF recorrer contra a decisão do TRE do Distrito Federal que impugnou sua candidatura ao governo, imagina D. Costa, que ainda não passou pelo TJE, TRF, TSE, pelo menos. E diante da lentidão recorrente do judiciário brasileiro, talvez depois das Olimpíadas de 2016 se consiga essa inelegibilidade.
Levando-se em conta que Pontes(ou Trampolim) encontra-se quase no rabo da enorme fila de pretendentes à única vaga disponível pro Senado Federal, bem como será muito difícil conseguir torná-lo conhecido e palatável para o eleitorado, melhor Simão abandonar essa missão quase impossível. O mais certo é Simão adotar, daqui pra frente, a tática do salve-se quem puder, isto é, correr atrás do seu próprio prejuízo aderindo à companhia de todos os pretendentes à Câmara Alta que estejam próximos politicamente dele, inclusive o próprio D. Costa, afinal, a carreira de ambos, Simão e Dudu, têm várias coisas em comum a começar pela dobradinha feita em 2002, que levou um ao Senado e o outro ao governo do estado. E tudo regado a muita Cerpa, se é que me entendem. Logo...
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