Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ou o PT enfrenta o golpe midiático contra as eleições, ou será vítima dele


Em São Paulo, foi preciso que a justiça eleitoral determinasse a Rede Globo que divulgasse as atividades de campanha do candidato ao governo pelo PT, ex-Ministro da Saúde Alexandre Padilha. A emissora havia cortado o candidato alegando que só divulgaria diariamente a agenda de quem tinha mais de 6% nas intenções de votos, segundo pesquisa feita por IBOPE ou Datafolha. Na Bahia, a TV Bahia, afiliada da Globo e propriedade da família do finado Toninho Malvadeza, foi mais além: fez simulação de um segundo turno apenas entre o primeiro e a terceira colocada. O segundo lugar, segundo o próprio IBOPE, é o candidato petista. No debate entre os presidenciáveis, realizado na Rede Bandeirantes, 3ª feira última(26) três celerados travestidos de jornalistas invadiram o programa e investiram furiosamente contra a presidenta da República e os partidos de esquerda, agindo com uma veemência que nem o candidato direitista mais extremado presente ousou fazer. Um notório bandido tem seu registro de candidatura impugnado pelo TRE, depois pelo TSE, mas continua fazendo campanha e até liderando a pesquisa cúmplice dessa bandidagem, feita pelo IBOPE.

Diante dessa sucessão de crimes eleitorais, praticados pelos mais audaciosos bandidos de colarinho branco, é preciso que haja uma reação mais consistente das forças populares, partidos, centrais sindicais, entidades de direitos humanos etc no sentido de denunciar esse golpe contra o estado democrático de direito e a vontade soberana do povo brasileiro, instrumentalizado pelos donos dos maiores veículos de comunicação do país tentando influenciar de forma ilegítima e delinquente no eleitorado,  transformando seu dever de informar à população os fatos com decência e honestidade, em manipulação grotesca e criminosa do que vem ocorrendo; e isso antes que a sordidez chegue à petulância de inventar um mecanismo de apuração semelhante ao montado pela mesma famigerada Rede Globo pra roubar a eleição de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro, em 1982.

Dilma Rousseff não é Lula que, mesmo antipatizado por esse establishment, não chega a ser odiado como a atual presidenta e como Genoino e Zé Dirceu, que ousaram arriscar as próprias vidas no combate à ditadura e até hoje são perseguidos odiosamente pelo braço midiático do reacionarismo que o golpe deixou feito um 'Cavalo de Troia' dentro do Brasil. Pra essa direita hidrófoba, derrotar Dilma é uma questão de honra, assim como foi condenar Zé Dirceu e Genoino e, para tal, estão lançando mão dos mais torpes expedientes ao seu alcance. Cabe enfrentá-los, antes que seja tarde.

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