O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) publicou na página de seu
perfil no Facebook que o advogado Jonas Tadeu Nunes, que o acusou de ter
ligação com o homem que detonou o rojão que atingiu o cinegrafista
Santiago Andrade defendeu o miliciano e ex-deputado estadual Natalino
José Guimarães, que chefiou a maior milícia do Rio de Janeiro.
Freixo declarou que isso era a peça que faltava para entender a acusação
que estava sofrendo e disse que a imprensa deveria checar as
informações antes de publicar. “Eis a peça que faltava no quebra cabeça
destas acusações absurdas. Natalino foi preso em 2008 graças às
investigações da CPI das Milícias, presidida por mim na Assembleia
Legislativa. À época, mais de 200 pessoas, entre elas várias
autoridades, foram indiciadas. Natalino e seu irmão, Jerominho, que
dividiam o poder, cumprem pena em presídios federais”, revelou o
deputado em sua página.
O parlamentar ainda diz que a história de Jonas, de que ele teria
ligação com o homem que explodiu o rojão é “uma história cheia de
contradições e fragilidades” e que o “mais assustador é a imprensa
repercutir uma informação tão grave e duvidosa sem checar minimamente o
histórico da fonte”.
Em reportagem veiculada pelo portal G1,
o advogado Jonas e seu estagiário declararam que receberam a informação
de uma pessoa chamada Sininho, que depois seria identificada Elisa
Quadros, que teria conversado com o estagiário Marcelo Mattoso e passado
a informação de que o homem que disparou o rojão teria ligação com o
deputado Marcelo Freixo, que por sua vez disse que as pessoas terão de
provar as acusações.
(Revista Forum)
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