Gangsters midiáticos julgam que educação é direito de poucos

Início da coluna do celerado escrevinhador e acadêmico Merdal Toupeira traz diagnóstico de um sociólogo, que deve fazer parte da mesma escória da qual faz parte o pilantra estoriador Villa, dando conta que o MEC preocupa-se em demasia com o acesso à universidade descuidando-se da excelência no desenrolar da carreira, e isso seria a razão principal de estarmos em posições incômodas nos rankings internacionais.
Obviamente que parei com a leitura por aí, ciente de que nada terá sido dito a respeito do salto espetacular que a universidade brasileira vem dando desde que Lula assumiu o governo, e Dilma deu prosseguimento, na formação de mestres e doutores, inclusive com o reajuste nos valores das bolsas fornecidas a quem se dispõe a ir mais além em sua carreira acadêmica, hoje, mais de 1000% do que era nos sombrios tempos tucanos. Assim como deve ter sido guardado silêncio sepulcral e delinquente a respeito do programa 'Ciência Sem Fronteiras', cujo alcance tem motivado milhares de estudantes brasileiros a procurar outros centros acadêmicos fora do país, participando de um intercâmbio que garantirá não só a formação individual, mas significará um enorme ganho às instituições brasileiras.
Claro que isso demanda uma corrida frenética para reduzir os efeitos dos tempos em que esse tipo de investimento era considerado um gasto desnecessário pelo neoliberalismo obscurantista e meramente mercadológico. Por isso, antes que os resultados positivos reforcem a contabilidade dessas políticas, esses malfeitores tratam de desqualificá-las como se não houvesse um passado que precisa ser riscado do mapa da educação brasileira, muito embora ainda tenha a pretensão de tornar e terminar o serviço de reduzir a educação brasileira a um direito intransferível das elites. Deplorável!