Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Notórios delinquentes à beira de um ataque de nervos com a possibilidade da perda iminente das mamatas

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Em polvorosa pelor risco de ver ruir o poderio econômico delinquente que a sustenta, a revista Veja/Cachoeira cai em campo na desesperada tentativa de virar no STF o placar de 4x0, que determina o fim dessa influência nefasta. Segundo o site Brasil247, "O ativismo político da revista Veja produziu mais uma capa. Neste fim de semana, a principal reportagem da revista semanal da Editora Abril, assinada pelos repórteres Alana Rizzo, Daniel Pereira e Rodrigo Rangel, é dedicada ao empresário paulista Adir Assad, que seria o "rei dos laranjas".
Mais que isso, é o pavor do resgate da vontade soberana do povo, que motiva essa postura, conforme pode ser percebido nesse trecho da reporcagem apocalíptica, como se o Caixa 2 fosse coisa do campo democrático/popular,"A restrição à doação legal tende a reforçar as doações por fora e semear o terreno para o surgimento de novos Assad. A mudança vai privilegiar duplamente o PT. Se for instalado o financiamento público de campanha, o partido, por ter a maior bancada federal, receberá a maior parte do bolo (...) uma democracia sem oposição viável e sem perspectiva de alternância de poder é uma calamidade". Como se vê, desprezo total pela memória e inteligência do brasileiro de quem esteve ao lado de quem havia projetado 25 anos de poder, silenciando a respeito da mais sórdida feira de compras de bandoleiros investidos de mandatos, justamente como ponto de partida na implementação desse projeto.
Em socorro da Veja/Cachoeira acorre o notório bandidão, presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves, que investe furibundo contra o presidente do STF com uma veemência não vista quando Barbosa desrespeitou a lei e decisão do colegiado que preside, mandando a regime fechado, por conta própria, quem havia sido condenado a regime semi-aberto. Agora, quando o carcereiro limitou-se a seguir o voto do relator em favor da ação patrocinada pela OAB, o velhaco Henricão investiu-se da autoridade que não possui, chantageando com a possibilidade do Congresso votar o impeachment do atual presidente do STF, bem como rebelar-se contra a decisão ameaçando que "não há hipótese de o Parlamento receber passivamente uma decisão radicalizada e invasiva como essa que está por vir."
Resta saber se o PT e demais partidos desse campo democrático popular vão trair suas convicções e aceitar essa postura velhaca e anti-republicana de Henrique, que fala mais como um militante do atraso político que sobrevive de discursos moralistas e práticas nefastas, do que como o representante de um poder. Nem como aliado do atual governo deve ser considerado, afinal, foi a presidenta Dilma quem tomou a iniciativa de, a partir do clamor popular ocorrido em junho último, propor que uma nova institucionalidade fosse inaugurada no país a partir da vontade e participação popular, diagnosticando a falência do atual modelo, marcado pela sodomização dessa vontade pelo abuso do poder econômico. Mais um embate à vista.

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