Simão Lorota quer acabar com a política de cotas, no Pará.

Depois de ferir de morte o Banpará, que dez entre dez tucanos paraenses sonham em liquidar, ao assinar convênio permitindo que servidores do estado contraiam empréstimos no BMG, Simão Lorota partiu com tudo pra cima das escolas públicas de 2º grau que mantém o regime de convênio pré-vestibular, regime esse que vem proporcionando bons resultados para os alunos desses colégios que submetem-se ao vestibular, anunciando o fim dessa modalidade.
Trata-se de ato ímpio e inominável de desrespeito com a escola pública, imenso prejuízo ao alunado que não têm posses para pagar o convênio em uma escola privada e um desrespeito à política de cotas na medida em que o fim do convênio significará uma redução drástica do conteúdo programático a ser estudado, assim reduzindo, igualmente, a possibilidade desses alunos atingirem a média mínima que os permite ser beneficiários da política de cotas, e abrindo caminho para que as escolas privadas ofereçam à sua clientela mais vagas em universidades públicas às custas, ratifique-se de um ardil perverso, salafrário e contrário à lei. espera-se que o SINTEPP, ao protocolar ação no Ministério Público obtenha êxito e evite essa que é uma das mais sórdidas manobras já feita por um governante, contra o ensino público.