No momento em que duas desembargadoras são denunciadas por suspeita de prática de mal feitos no uso de seus respectivos cargos e um juiz desequilibrado, para dizer o mínimo, ofende um jornalista e pede que este o denuncie ao CNJ, pois não quer mais trabalhar, vai a julgamento reclamação dos profissionais da educação, contra o governo do estado, cobrando o pagamento integral do piso salarial da educação, por sinal, considerado legal pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo uma coluna de um jornal de circulação diária em nossa cidade, a tendência é que a pretensão dos educadores seja barrada pelo pleno do TJE sob a alegação de que isso acarretaria enormes despesas aos municípios. Mas, essa é uma alegação que não pode ser levada a sério porque omite que todos os entes federados recebem recursos do MEC para esse pagamento, sendo o cálculo feito por aluno matriculado naquela unidade federativa.
Ao que tudo indica, infelizmente, muitos municípios continuarão fazendo desse quantitativo numerologia fantástica a fim de ter os recursos do FUNDEB e usá-los em outras finalidades que não as inerentes à educação causando, com efeito, prejuízo semelhante ao causado pela desembargadora à sociedade ao mandar soltar um traficante cliente do irmão dela. Aonde isso vai parar?
3 comentários:
Caro Jorge, por que o tal juiz é desequilibrado? Não vivemos num regime democrático, onde a liberdade de expressão é a regra? Ora, por que só o Lúcio Flávio pode falar o que quiser? E tem mais: nesse caso, a culpa foi da defesa de LCP que não juntou documentos na formação do agravo no STJ, o que levou ao não recebebimento do recurso.Então, o erro foi da defesa do Lúcio.Agora, colocar a culpa no juiz de primeira instancia ao levantar suspeita sem provas como a sentença se deu é algo, a meu ver, temerário. O magistrado, no caso, teve todo o direito de desabafar. Sabe qual é o problema do Lúcio? É que ele acha que está acima do bem e do mal, que ele é o unico que luta contra os poderosos (menos o Jader, confere?).Então,pensando assim, LCF vai falando o que quer e por isso, como vivemos numa democracia, vai ouvir o que não quer.Simples assim. Outra coisa: nem LCF e nem ninguém está acima da lei.Que LCF pague a indenização.Quem mandou a defesa falhar? Um abraço . Márcio Farias
Quer dizer que um juiz declara publicamente que quer ser processado(e condenado) pelo CNJ, como se fosse réu confesso de ter prolatado uma sentença criminosa, esperando que a punição seja a aposentadoria, e você acha isso normal?
Independente da condenação de Lúcio, que já é imoral, já que pirata fundiário para aquele vil grileiro é pouco, o comportamento posterior do juiz é digno de reprovação e depõe contra o judiciário do Pará, por isso, dizer que ele foi desequilibrado é até elogioso.
Que é que isso? Um juiz substituto que assume por dois dias e manda trazer no segundo dia um processo complexo de 400 páginas para dar seu despacho de várias laudas. Isso é muito estranho e nos induz a pensar em premeditação para perseguir o jornalista LFP por ter chamado o maior grileiro do País, como divulgado nos principais jornais e revistas, de pirata fundiário. Tem todo o direito de externar seu posicionamento na internet, como de fato o fez. Mas causa espécie a forma e o conteúdo, incompatíveis para um magistrado. Defende ou justifica a violência (caso Maiorana), diz não acreditar na justiça, da qual é parte importante, induz a pensar em preço de sentenças, variando entre 10% e 20%, embora tenha dito não ter obtido qualquer vantagem, etc.
Lamentável termos juízes desse quilate.
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