Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sob fogo cruzado

No momento em que duas desembargadoras são denunciadas por suspeita de prática de mal feitos no uso de seus respectivos cargos e um juiz desequilibrado, para dizer o mínimo, ofende um jornalista e pede que este o denuncie ao CNJ, pois não quer mais trabalhar, vai a julgamento reclamação dos profissionais da educação, contra o governo do estado, cobrando o pagamento integral do piso salarial da educação, por sinal, considerado legal pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo uma coluna de um jornal de circulação diária em nossa cidade, a tendência é que a pretensão dos educadores seja barrada pelo pleno do TJE sob a alegação de que isso acarretaria enormes despesas aos municípios. Mas, essa é uma alegação que não pode ser levada a sério porque omite que todos os entes federados recebem recursos do MEC para esse pagamento, sendo o cálculo feito por aluno matriculado naquela unidade federativa.
Ao que tudo indica, infelizmente, muitos municípios continuarão fazendo desse quantitativo numerologia fantástica a fim de ter os recursos do FUNDEB e usá-los em outras finalidades que não as inerentes à educação causando, com efeito, prejuízo semelhante ao causado pela desembargadora à sociedade ao mandar soltar um traficante cliente do irmão dela. Aonde isso vai parar?

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Jorge, por que o tal juiz é desequilibrado? Não vivemos num regime democrático, onde a liberdade de expressão é a regra? Ora, por que só o Lúcio Flávio pode falar o que quiser? E tem mais: nesse caso, a culpa foi da defesa de LCP que não juntou documentos na formação do agravo no STJ, o que levou ao não recebebimento do recurso.Então, o erro foi da defesa do Lúcio.Agora, colocar a culpa no juiz de primeira instancia ao levantar suspeita sem provas como a sentença se deu é algo, a meu ver, temerário. O magistrado, no caso, teve todo o direito de desabafar. Sabe qual é o problema do Lúcio? É que ele acha que está acima do bem e do mal, que ele é o unico que luta contra os poderosos (menos o Jader, confere?).Então,pensando assim, LCF vai falando o que quer e por isso, como vivemos numa democracia, vai ouvir o que não quer.Simples assim. Outra coisa: nem LCF e nem ninguém está acima da lei.Que LCF pague a indenização.Quem mandou a defesa falhar? Um abraço . Márcio Farias

Na Ilharga disse...

Quer dizer que um juiz declara publicamente que quer ser processado(e condenado) pelo CNJ, como se fosse réu confesso de ter prolatado uma sentença criminosa, esperando que a punição seja a aposentadoria, e você acha isso normal?
Independente da condenação de Lúcio, que já é imoral, já que pirata fundiário para aquele vil grileiro é pouco, o comportamento posterior do juiz é digno de reprovação e depõe contra o judiciário do Pará, por isso, dizer que ele foi desequilibrado é até elogioso.

Anônimo disse...

Que é que isso? Um juiz substituto que assume por dois dias e manda trazer no segundo dia um processo complexo de 400 páginas para dar seu despacho de várias laudas. Isso é muito estranho e nos induz a pensar em premeditação para perseguir o jornalista LFP por ter chamado o maior grileiro do País, como divulgado nos principais jornais e revistas, de pirata fundiário. Tem todo o direito de externar seu posicionamento na internet, como de fato o fez. Mas causa espécie a forma e o conteúdo, incompatíveis para um magistrado. Defende ou justifica a violência (caso Maiorana), diz não acreditar na justiça, da qual é parte importante, induz a pensar em preço de sentenças, variando entre 10% e 20%, embora tenha dito não ter obtido qualquer vantagem, etc.
Lamentável termos juízes desse quilate.