Impressionante como até quem não é muito chegado acabou dando pitaco a respeito do jogo de domingo, que decidiu o Australian Open de tênis, entre o sérvio Novak Djockovic e o espanhol Rafael Nadal, respectivamente primeiro e segundo do ranking mundial. Uma partida que durou cinco horas e cincoenta e três minutos, a mais longa já jogada em um torneio de Grand Slam(existem quatro torneios dessa natureza, jogados em melhor de cinco sets Australian Open, Roland Garros-França, Wimbledon-Inglaterra e US Open) demonstrando como são inimagináveis os limites físicos e mentais de um atleta.
Ressalto, ainda que mais admirável é a forma atual do tenista sérvio, que disputou na 6ª feira sua semi-final contra o escocês Andy Murray e o jogo durou cerca de cinco horas; enquanto Nadal havia jogado na 5ª contra o suiço Roger Federer uma partida que durou pouco mais de três horas.
Assim, em um intervalo de 48 horas, Djockovic disputou mais de dez horas de competição em uma modalidade esportiva que o atleta encontra-se solitário na arena do jogo, logo, com a obrigação de estar muito bem treinado técnica, física e mentalmente para suportar um desafio dessa natureza. Quem dera isso servisse de exemplo para alguns clubes brasileiros exigirem um pouco mais de seus jogadores, que embolsam fortunas em dinheiro dando como contrapartida tão pouco empenho que até levam o torcedor ao desalento
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