Coronel Barbalho será exaltado, na reabertura dos trabalhos da CMB, pelo duciomarista Raimundo Castro por ter exortado ao entendiemnto o governo do estado e a prefeitura integrarem seus projetos Ação Metrópole e Bus Rapid Transit(BRT). Ainda que isso cause embaraços políticos ao deputado Priante, provável candidato à sucessão de D. Costa pelo PMDB.
Prova, mais uma vez, que Barbalhão não nutre qualquer simpatia pela ideia de colocar sob o domínio do primo um diário oficial, no mundo do fisiologismo político, instrumento de grande poder.
Contam que quando o dono do PMDB assumiu o governo do estado pela primeira vez, recebeu em audiência os irmãos Moreira, aliados seu desde os tempos de PSD. Foram levar uma lista de nomes que deveriam ser exonerados do estado, pois eram correligionários do arenista Gerson Peres, inimigo político dos irmãos lá no município de Cametá.
Barbalhão pegou a lista das mãos dos Moreira, abriu uma gaveta e imediatamente lá depositou a dita cuja. A seguir falou para os atônitos irmãos, "tragam uma lista com os nomes que vocês querem ver nomeados".
Assim ele foi construindo seu domínio político neste estado. Inchando o serviço público de áulicos e detonando lideranças emergentes que ele desconfiava indesejáveis ao seu mandonismo. Por isso, não fará qualquer esforço mais notável para viabilizar a vitória do candidato do seu partido em Belém, afinal, no universo dos que até aqui se apresentaram como pretendentes, com uns três ou quatro ele vislumbra a possibilidade de indicar áulicos ao staff do vencedor. Nem que para isso tenha que usar o poder de persuasão de sua escandalosa mídia.
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