Matéria publicada na revista Caros Amigos deste mês diz o seguinte, "Em Marabá, toda semana chegam dezenas de pessoas pelo trem de passageiros da Vale, em busca do sonho de arrumar emprego nos empreendimentos locais, como a siderúrgica Aços Laminados do Pará(ALPA), de controle da Vale, que está se instalando na cidade. A ALPA terá investimentos de U$3,2 bilhões de dólares e deve começar a funcionar em 2014. Produzirá 2,5 milhões de toneladas de placas de aço, por meio da transformação de parte do minério de ferro extraído das minas de Parauapebas.
Segundo estudo encomendado pela própria Vale à empresa Diagonal Urbana, em 2014 a população de Marabá terá um crescimento de 50% e chegará a 306 mil habitantes, dos quais 294 mil na área urbana e 12.300 na área rural. Para a educação, a cidade precisaria, hoje, de R$165,44 milhões em investimentos."
Evidentemente que você não lerá esse tipo de mazelas causadas pela forma predatória com que a Vale toca seus projetos na imprensa paraense, já que é um sustentáculo financeiro desta. Porém, do governador do estado esperava-se um mínimo de seriedade e compromisso com os interesses do conjunto da população.
Esperava-se, por exemplo, que ao menos obrigasse a Vale a submeter-se ao decreto, assinado pela então governadora Ana Júlia Carepa, de dar preferência à mão de obra que residisse há pelo menos dois anos no município de Marabá. Simão ignorou tal decreto e omitiu-se diante da velhacaria da ex-estatal que, tudo leva crer, incentiva a imigração a fim de "fabricar" mão de obra mais barata certa de quem mora em Marabá tem mais estabilidade para exigir seus direitos trabalhistas. Lamentável!
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