Questão de intimidade

Pra quem trata o marginal João de Deus como "denunciante", nada mais natural que o abominável Repórter da Ditadura(70) trate o salafrário Arthur Virgílio como "diplomata". Na verdade, o assaltante dos cofres do Senado armado com cartão de crédito é apenas um funcionário do Itamaraty, que pediu para ser transferido pra Portugal porque não suportou a surra que o eleitor amazonense aplicou-lhe nas urnas, preferindo ir curtir sua comprovada antipatia longe daqui, não sem mandar escrevinhamentos para para pasquins brasileiros, aí incluído o repulsivo Liberal, uma aberração criada por um esbirro e depois cevado no mais sombrio período autoritário de nossa história recente. Que esperar dessa cumplicidade?