No rumo certo

Agiu corretamente a presidenta Dilma ao manter o ministro Orlando Silva no cargo, afinal, o celerado que o acusa até aqui não apresentou prova qualquer do que acusou, só gerando repercussão porque a tucanalha mafiopolítica e mafiomidiática trabalha obsessivamente para derrubar o governo petista, daí não interessar a elas os fatos, mas sua repercussão negativa que possa provocar desgaste do governo.
Infinitamente mais palpável é o caso da venda de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo, no entanto, esses patifes que todo dia aparecem fazendo cara de indignados diante das câmeras da bandidagem silenciam e fazem que não é consigo porque a dita roubalheira foi protagonizada por seus comparsas de covil. Além disso, os diversos gangsters midiáticos espalhados por todo o país ocultam esses fatos da opinião pública, tentando fazer passar como algo de menor importância, embora seja um assalto de grandes proporções e indício de que é prática generalizada por onde essa quadrilha chefia, daí merecer uma atenção e investigação mais profundas.
depois disso, o que o governo deveria fazer era dar um passo à frente no rumo da cobrança de responsabilidades de quem acusa sem provas, principalmente orgãos de comunicação que são concessões públicas mas atuam como organizações que não devem satisfações à sociedade. Ontem mesmo o presidente da FIFA, Joseph Blatter, abandonou à própria sorte o assaltante Ricardo Teixeira, comparsa da Globo, e declarou para o mundo todo ouvir que "não é porque uma família tem um membro bandido que todos devam ser condenados", em clara admissão de que Teixeira delinquiu.
Diante disso, como país sede da próxima Copa, o Brasil deveria tratar o caso diplomaticamente e mandar um emissário para acompanhá-lo, pois envolve simplesmente o coordenador do grupo que organiza o evento e a rede de televisão que comprou, talvez de forma criminosa, os direitos de transmissão desse. E, caso fique comprovado o crime, cobrar punição exemplar dos criminosos, inclusive com a anulação do contrato exclusivo de transmissão. É o mínimo que se espera para esse momento.