Ora, sra. temporária, é até louvável sua iniciativa de fazer o Senado Federal investigar a vida de seus membros, principalmente aqueles envolvidos em casos de notória e negativa repercussão nacional, como é o caso de Alfredo, cuja evolução do capital da empresa de seu jovem filho- passou de R$60 mil para R$52 milhões em cinco anos- é um autêntico deboche contra a sociedade brasileira.
Porém, como alguém que reside em Belém, a sra. tem assistido o esforço do Ministério Público em tentar desvendar delinquências semelhantes, assim como a perplexidade da sociedade paraense diante de tal ladroagem, por sinal, conforme apontam as evidências, com o protagonismo de um senador paraense. No entanto, até aqui, nada foi feito pela senadora(ainda) Marinor no sentido de sensibilizar seus pares de que aquele insólito Raimundo Flamel da delinquência(em vez de transformar osso em ouro, transformou tapioca em material de construção e arrombou os cofres da Alepa com esse notável "invento") também não serve, pois ofende o decoro parlamentar e qualquer outro decoro, daí a necessidade de providências, bem como o incômodo com a omissão conivente da sra. Brito.
Um comentário:
Quando se trata de interesse e de sobrevivência o pragmatismo rasteiro fala mais alto e manda-se às favas a ética, a coerência e a ideologia. É muito esdrúxula essa "aliança" da Marinor com os tucanos no Senado. Mas quem conhece essa senhora sabe de quem estamos falando!
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