Prato indigesto

Quando janeiro chegar, sairá de algum freezer do restaurante Benjamin rumo ao forno do Palácio dos Despachos uma iguaria que ficou congelada por quatro anos e que será novamente enfiada goela abaixo do servidor, por sinal, já conhecedor do seu sabor amargo.
Segundo declarações prestadas hoje à Gazeta do Lorota, também conhecido como O Liberal, pelo coordenador da transição tucana, Sérgio Leão, "R$4,3 bilhões de gastos com pessoal do Executivo é fantasioso...A gente não tem nem ideia de qual será o impacto do PCCR na educação..."
Tudo leva a crer, portanto, que todas as negociações, toda a luta histórica dos trabalhadores em educação e todo o esforço feito para que se dê início ao resgate da valorização do professor em nosso Estado corre o risco de depender das sobras do que for dispendido para pagar as faturas cobradas pelos adesistas da candidatura de Simão. Ou seja, mais uma vez, quem pagará a conta desse convescote eleitoreiro serão os trabalhadores.