A morte de Nestor Kirschner desfalca o grupo de líderes progressistas que promoveram o desenvolvimento com justiça social em nosso continente, mandando às favas o neoliberalismo que nos desgraçava, inaugurando na Argentina um novo tempo que foi continuado com muita altivez por sua esposa Cristina. Teve coragem de questionar a dependência que Carlos Menen, e seu ministro equino das finanças tinham articulado na economia argentina, colocando o déficit em segundo plano e trabalhando na recuperação econômica do país.
Isto escandalizou grande parte da mafiomídia sulamericana, sempre acostumada com o comando dado pelo FMI às políticas monetárias. O bombardeio só parou quando começaram a surtir efeito as medidas que voltaram a fazer a economia argentina crescer.
Depois, o bombardeio voltou-se contra Cristina, que ousou enfrentar o latifúndio e depois o monopólio mafiomidiático, principalmente o do grupo que controla o jornal Clarin.
Pela abordagens globais a respeito do futuro do kirschnerismo, comandadas pelo pantomimesco Ariel Palácios, o futuro é Cristina. Vale dizer, a atual presidenta deve partir para a reeleição com a consolidação do projeto que levou a Argentina a livrar-se da tutela do FMI. Gostem ou não os conservadores.
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