Segundo o numerólogo do futebol paraense, Carlos Ferreira, o Remo já marcou 895 gols no Campeonato Brasileiro, enquanto o Paissandu marcou 7.950 gols. E olha que Remo começou a disputar, em 1971, e o Papão só começou no ano seguinte.
Lembremos que, naquela época, a escolha não era por critério técnico, já que o campeão daquele ano foi o Bicolor e o do ano anterior foi a gloriosa Tuna Luso Brasileira. Prevalecia uma espécie de mantra que determinava, onde a ARENA vai mal um clube no Campeonato Nacional. Como a cartolagem azulina da época era a cara do partido dos militares e Jarbas Passarinho seu mais ilustre torcedor, daí, não é difícil concluir porque a opção pelo Leão Azul.
Que, diga-se, foi muito bem nos primeiros anos representando um verdadeiro tormento para as equipes dos chamados grandes centros que nos visitavam, ou eram visitados pelo Remo. Infelizmente, depois do fim das eras Alcino e Bira, o Remo entrou em decadência a ponto de hoje exibir números tão modestos ante os apresentados pelo rival. Por sinal, desenvolvendo trajetória inversa, já que seu desempenho inicial foi quase sempre pontuado pelo vexame, recuperando-se parcialmente a partir do anos noventa e adentrando esta década como a nossa maior referência.
Talvez, por isso, as declarações do benemérito Ronaldo Passarinho devam ser entendidas como algo que vai além do posicionamento contrário à venda do Baenão. Devem ser entendias como um alerta de que, se as coisas continuarem nessa toada, daqui a pouco o Paissandu terá que procurar outro rival, pois já não terá oportunidade de medir forças com o outrora glorioso Leão Azul. Preocupante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário