Fim de linha

Com 49% das intenções de voto, o governador baiano Jaques Vagner caminha para uma reeleição tranquila, já no primeiro turno. A essa altura da disputa, esse fato não causa mais nenhuma estranheza pois se trata de um governante que soube assumir o comando político na boa terra, sem exceder nas concessões ao outro líder ascendente Geddel Vieira, que aproximou-se de Lula para disputar com Vagner esse comando, depois da morte de ACM.
A vitória do petista certamente deixará algumas sequelas naturais de uma disputa eleitoral. Porém, nada indica que isto seja suficiente para levar o PMDB à oposição e o mais provável é uma reaproximação entre as duas legendas, assim que a vacina "carguite" for aplicada na turma de Geddel.
Derrotados mesmo serão os herdeiros do carlismo já que até sua cria, Cesar Borges, caso confirme sua reeleição ao Senado Federal, há muito vem se afastando do grupo do ex-padrinho. Como o ACM Jr. nem tentou, restará apenas o Neto na Câmara Federal, pois, tudo indica, Aleluia será violentamente malhado pelo eleitor baiano. Enfim, tudo indica que a Bahia depositará junto com os restos mortais do "Painho" seu pernicioso legado político que tanto atraso causou àquela população.