Pelo andar da sucessão de gafes, em O Liberal, é possível que brevemente o bafômetro se transforme em equipamento jornalístico na 25 de Setembro. Só a manguaça explica a coluna de hoje da agenda dos candidatos ao governo do estado "casar" Ana Júlia Carepa com Simão Jatene e produzir a candidatura Ana Júlia Jatene.
Ou, então, alguém anda lendo aquelas edições do Pasquim em que Millor, Jaguar, Ivan Lessa e outros tiravam sarro com as mancadas verificadas em muitos dos seus textos, atribuidas à companhia do "mé" na hora de escreve-las. Como o leitor pode constatar, a diferença não está no etilismo, mas no talento.
Um comentário:
Camarada, fosse só O Liberal que cometesse lombas como a que te referes o mundo estaria são e salvo. O concorrente da folha dos Maiorana não fica a dever nadaem matéria de despreparo, ignorância. Basta ler os textos políticos para se deixar deler o resto do jornal. Fosse só O LIb e o DP a cometer esses disparates ( inclusive em chamadas e legendas de primeira página) estaria tudo bem. Esta semana, a TV Globo que deveria dar aula de precisão jornalística, ao noticiar que houve uma ameaça de bomba na Torre Eiffel, classificou-a como "a mais importante atração turística" da capital francesa. Será que essa gente quando vai a Paris quer comer cachorro quente com Coca-Cola no Louvre?
No caso do erro mencionado, fundindo os nomes de Ana Júlia e Jatene, é claro que podia ter sido evitado. Mas Coelho Neto (não, amigos, não se trata do Pio) dizia,lá por 1905 (ou seria 1912?) que o trabalho de revisor é muito inglório, porqueos erros só aparecem depois da impressão. Pode ter acontecido isso, uma lomba, mas também pode ter sido sacanagem,embora, em política, não se possa dizer que azeite e vinagre não se misturam (homogeneamente,claro). Não estamos vendo, agora, Almir Gabriel, padrinho político de Simão Carepa, defendendo o candidato de dom Corleone?
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