Pelas contas do escriba oficial dos tucanos cá na planície, de alcunha planaltina, a coligação Acelera Pará fará, no máximo, sete deputados. Segundo o emplumado jornalista, são cálculos até otimistas de analistas políticos. Otimismo aqui é relacionado ao desejo de que algo se concretize. Logo, esse "otimismo" faz parte da projeção de quem se sente incomodado com uma frente de candidatos historicamente bem votados e que, em outras ocasiões, estiveram separados na disputa. Agora, juntos, têm todas as condições de atingir ou chegar perto do milhão de votos. Aí, dependendo do coeficiente eleitoral, as chances de eleger até nove deputados federais torna-se bem real.
Com isso, o otimismo atribuido a terceiros revela-se como pessimismo dissimuado pela certeza de que as bancadas conservadoras, que integram um bloco subterrâneo sempre disposto a barrar algumas medidas fundamentais para arejar a política nacional, terão menos poder de fogo. Traduzindo, o definhamento do bloco direitista composto por PSDB, DEM e PPS atingirá essas siglas também no Pará.
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