Poucas palavras resumem tão bem o significado de oito anos de tucanato no Brasil e, pior ainda, doze no Pará, quanto esse termo fernandohenriquista manifestando a incapacidade para gerar emprego e desenvolvimento.
Cá no Pará, segundo dados do DIEESE, a trajetória é uma tragédia e marcou profundamente nosso estado pela quantidade de miséria gerada.
-Em 1995, déficit de 3904 postos de trabalho;
-Em 1996 déficit de 1804 postos de trabalho;
-Em 1997déficit de 603 postos de trabalho;
-Em 1998 déficit de 3123 postos de trabalho;
-Em 1999 saldo positivo de 1931 postos de trabalho;
-Em 2000 saldo positivo de 2293 postos de trabalho;
-Em 2001 déficit de 417 postos de trabalho;
-Em 2002 saldo positivo de 3097 postos de trabalho.
Vale dizer, em oito anos, é como se o Pará não tivesse gerado um emprego sequer e ainda tenha se dado ao desplante de fechar 168 postos de trabalho por ano. Isto combinado com o arrocho salarial daqueles terríveis anos de pluma/chumbo, deixou a renda média do trabalhador em torno de míseros R$500,00; algo que causa espécie quando se lê em O Liberal que hoje o paraense tem salário de fome, com média em torno de R$1500,00. Somada, essa subida de ganho do trabalhador, a quantidade de postos de trabalho gerados, mais de três mil só neste semestre. Vai ser difícil explicar o por quê de terem gerado tanta pobreza e ainda queiram vender a imagem de governantes eficientes. Sobrará bico e faltará verniz para dar-lhes um lustro que venda imagens falseadas ao povo.
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