Segundo a insuspeita(de estar fazendo trololó petista) jornalista tucana Eliane Catanhêde, "...1998, ano das privatizações, o número de estrangeiros autorizados a trabalhar no Brasil dobrou em relação a 1997 e simplesmente triplicou em relação a 1995 e 1996. foram 14.113, contra 6.221(97), 4.695(96) e 4.611(95)".
Meses depois da descoberta dessa impiedade, 56% da população brasileira avaliavam como ruim/péssimo o governo FHC, 51% justamente por causa do desemprego. Certamente, não foram consultados os ingleses, franceses, holandeses, espanhóis ou italianos que tiveram a ventura de serem acolhidos pela "política de geração de empregos tucana"; mas, sim os mais de 50 milhões de brasileiros postos à margem do mercado de trabalho e que FHC dizia serem vítimas de alguma fatalidade socioeconômica, sendo até categorizados como 'inempregáveis".
O tempo e o Governo Lula encarregaram-se de desmentir aquele sofisma, ao promover a inclusão de mais de 30 milhões de brasileiros em um patamar de vida digna. Talvez isso explique porque o povo desconfia acintosamente da proposta de se experimentar uma fantasiosa era pós-Lula. Além dos proponentes terem um passado que não inspira confiança alguma, o nível inédito de satisfação popular não permite troca tão insólita do que se vive hoje por um futuro incerto, mas já pintado com as cores escuras de um passado sombrio que ainda está muito recente para ser esquecido ou digerido como se novidade fosse.
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