Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 23 de janeiro de 2010

"Sutileza"

A central de futricas barbálhicas(Diário do Pará), faz loas à sutileza do dono. Tal e qual um orangotango em loja de cristais, Barbalho discorre o script da chantagem, da dissimulação, do engodo. E o serviçal escalado para exaltar essa fanfarronice tenta convencer o leitor de que se trata de algo decente.
É curioso como políticos com longa folha policial corrida chegam à terceira idade apresentando um comportamento semelhante, embora, em alguns momentos das suas acidentadas trajetórias, tenham seguido trilhas diferentes. O Maluf que fez, o Painho ACM e o Jáder "quando governei este estado..." comungam a representação dessa farsa pirandellianamente, só que, ao contrário de personagens que os adotem, portam-se como se fossem autores em busca de personagens que aceitem sua retórica, pois este é o caminho de volta à dominação.
Na dramatização política dessa peça, esses "autores" apresentam-se como pais(governantes)laborando a expiação de seus desatinos contra os filhos(povo),na vã tentativa de reconquistar a autoridade perdida, usando como ardil a desconstrução da memória coletiva, reaparecem sempre como os curadores dos males que eles próprios causaram. Fantasmas, vivos ou não, que causam medo e esperança.
Painho já saiu de cena, Maluf tenta manter-se ao menos como coadjuvante e Jáder tenta desesperadamente impor um roteiro ultrapassado a um enredo que já não depen
de dele. O resultado são afirmações patéticas e escandalosamente inverídicas, mais apropriadas a um pastelão desajeitado.
Professores, urbanitários e servidores em geral em constante atrito com o governador Jáder, mas ele diz que manteve permanente mesa de negociações com os servidores; patrocinador da grilagem, da violência contra trabalhadores rurais, mas refere-se à uma fictícia política ambiental que teria havido em seu governo; fala em programa de governo, e a CPI das Empreiteiras da Assembléia Legislativa constatou o mais audacioso assalto feito aos cofres públicos mediante o uso desse expediente, só não havendo punição porque a bancada pemedebista acumpliciou-se com a delinquência varrendo-a para baixo do tapete. E por aí vai...
Mas, como se fosse um Barão de Münchausen, continua contando bravatas a uma embevecida platéia de áulicos.

2 comentários:

Anônimo disse...

O Jáder, tu não acha que já está na hora de pular fora da política? ou queres continuar para manter a imunidade para acobertar teus crimes? agora vens com esta de dizer que teu governo foi o melhor, que os professores eram bem remunerados. me poupe. A moçada está de olhos abertos e não vai cair no conto da sereia. Sai fora e deixa o lugar paro os mais novos. Chega de tanto roubo.

BELÉM LIMPA X BELÉM SUJA disse...

Naquele ano, da CPI das empreiteiras, a questão somente foi abafada porque o PMDB colocou também o periodo do Hélio Gueiros ( o do Ismar Pereira - ah! esse Ismar...lembra?) e ai fizeram uma aliança para comprar oferecer a PIZZA, ainda que o relatório do Zé Carlos tenha sido apresentado e encaminhado ao MP, mas, quem estava no MP se não falha a memória era o Santinho (Santino)...Aqwuele que foi Super Secretário do Jatene, lembra? o Jr. Estmos em um terra sem memória, sem lei, sem vergonha...E ainda querem sair juntinho com ele, todo mundo, o que é, ainda, mais lamentável...